sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

marcas do que se foi.


Como lidar com a verdade e sua imensidão de vertentes! Ora faz bem, ora mal. Sinto-me confusa, talvez perdida fosse a palavra mais fácil, porém mais amarga de expressar tal coisa que me inunda, me invade e me assola. A verdade e a sinceridade são as irmãs mais unidas que conheço, e apesar de tamanha cumplicidade, elas...lá no fundo souberam me machucar HOJE. Sim, aconteceu, acho que perdi a 'briga', também perdi os pontos cardeais, os pés e o chão. Triste por um lado, feliz por outro. Desadequado dizer "Aqui jaz uma garota que amava." Mas é assim que estou me sentindo agora, parece que tem uma lápide dizendo isso na minha testa. E PIOR, ela sempre existiu, só que a última a perceber que viver SÓ de sonhos e esperança é coisa de gente ultrapassada, e não tá certo 50% sorrir e 60% sofrer. Mas pra mim estava. Empurrei com a barriga, tampei o sol com a peneira muitas vezes, sendo que ninguém precisaria de um vidente pra ver que tudo iria acabar com um post de sexta-feira à tarde. Talvez um outro dia, mas terminaria aqui. Eu com o celular no colo, tv no mute, face e twitter pairando teias, o tempo feio e eu aprendendo a encarar as coisas com braço forte, peito forte, coração forte. Razão? Não! Sempre agi com o coração. Infelizmente ele é um bandido, mas jamais deixarei de acreditar no amor. O amor que tive dos meus pais e que um dia terei de sobra pra dividir com quem ao meu lado estiver. Fazer o que? Chorar? Não, obrigada, já estou seca. Sorrir? Sim, porque ninguém morreu nessa. PT saudações a quem tá feliz agora! Eu ainda me sinto tonta, mas acho que tô mais perto do que longe de encontrar meu rumo, meu mundo e meu eu.

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