sábado, 3 de dezembro de 2011

Eu aqui ouvindo Sara Bareilles, numa paz física e mental tão grande que nem estou acreditando que realmente sou eu, que há duas semanas atrás me perdia na imensidão do meu próprio pranto, sem rumo algum, sem norte, sem sul, enfezada com a vida, revoltada com o meu próprio jeito de ser, ser por vezes essa menina que iniste em dar esperanças a um amor que nem existe, que só criei pra mim, dentro de mim. Chorava. E não vou mentir que ainda sinto vontade de chorar, que só se sabe o quão difícil é conviver com a dor de amar sem ser amado, aquele que por isso está passando, aquele que por isso não dorme e que por isso não pensa em nada mais. Admito, sou fraca, fui fraca, mas a cada amanhecer procuro olhar as coisas diferente de ontem. É duro, nada mudou, parece que o sentimento se enraiza sem nenhuma gota d'água. Mas nada como um dia de cada vez. Sei que não vai ser da noite pro dia que isso vai passar, que tão cedo não vou acreditar no palpitar do meu coração e que jamais serei a mesma que hoje sou. É feio ter que dizer, mas sinto inveja de quem conseguiu tão facilmente o que tanto batalhei a conseguir e nem ao menos tive o prazer de sentir da parte oposta o que eu sentia. O quanto me entreguei, o quanto fui EU, mas de nada adiantou. Infelizmente, ninguém tem 2 corações e ninguém escolhe a quem amar. Se fosse assim, este mundo não seria tão obscuro ás vezes. E é aí que eu paro pra pensar, quantas pessoas que neste exato momento, além de mim, estão debruçadas a chorar, olhando fotos ou quaisquer vestígios que as façam lembrar do quão felizes elas seriam com a pessoa que elas queriam? Essa pessoa que as abandonaram ou que nem as deixaram entrar nos seus coraçãoes porque ali já morava uma outra. Deprimente? Talvez, tudo é questão de ponto de vista. Mas ao meu ver, ninguém deveria sofrer por amor, porque o amor é o sentimento mais lindo, é o bem mais ilustre que temos, e acho que se fosse pra chorar, só se fosse de felicidade. Bem melhor né? E já que não é assim, o que me resta é desabafar aqui, digitando, pensando, sonhando e esperando. 4 gerúndios que me acompanham 24 horas por dia, mas neste último aí eu tenho fé, viu? A fé que tudo se revolve no seu tempo e como dizem por aí: um dia estarei rindo de tudo isso! O melhor dos piores de tudo isso, é que posso contar sempre com um ombro amigo especial, que por vezes enxugou as minhas lágrimas e me fez sorrir sem ter nenhuma obrigação de fazer isso. Agradeço a Deus por me tirar tudo o que me atrasa e me retém com o intuito de fazer o melhor por mim. Porque para Deus: " Nada é impossível."

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