sábado, 28 de fevereiro de 2009


De repente vem uma vontade de cantar. Espantar os males, me libertar. Canto. Desafinada ou não, canto e sinto-me bem como se estivesse sendo aplaudida por uma significativa platéia. Fico leve. Tão leve quanto uma pluma, tão leve que, de um simples bocejo, adormeço embalada por meus próprios sonhos. E sonho. Sonho com cores, formas, dimensões com e sem noção. E passo a enxergar de olhos fechados tão bem quanto se estivessem abertos. Passo a enxergar o que quero, o que aspiro, e a ouvir também. Me vejo na universidade, vestida com a cor das nuvens. Vejo os meus amigos bem sucedidos e até ouço nossas gargalhadas ao lembrar, numa mesa de bar, de como éramos insanos. Não que tivéssemos deixado toda a essência pra trás, mas que demos uns bons goles no chá de responsabelidade, isso com certeza. Então me transporto, me vejo amando; amando quem a cada dia foi me ganhando. Se é paixão, talvez. Amor? Não sei. Se for paixão, que seja um furacão e se for amor, uma leve brisa.Então acordo e caio na real. Tem gente que foi embora, gente que tá chegando. Mais sonhos, vícios, tentações. E num silêncio noturno, tão profundo, que chego a ouvir as estrelas, percebo que já mudei muita coisa, que mesmo sem o gênio da lâmpada realizei muitos desejos e espero continuar trazendo-os à mim. Muita coisa pode mudar, mas uma vez amor, SEMPRE AMOR. - Saudades turbulentas, mas estou bem!

Um comentário:

  1. A minha fonte de inspiraçao,o lugar mais tranquilo,as palavras mais singelas,a coesao perfeita,meu ponto de onibus que leva minhas aspiraçoes,talvez o mundo seja o infinito quando leio seus textos,o tempo pára quando penso em suas palavras.

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